terça-feira, 25 de janeiro de 2011

HUMANIZAR E "HUMORIZAR"

Este não é um poema, mas um texto que gosto muito e sempre estou relendo, acho que levanta meu astral.

Nós, seres humanos, somos mesmo criaturas interessantes... Inventamos máquinas para que elas fizessem o trabalho pesado e repetitivo e, assim, poderíamos ficar livres para nos ocupar de coisas mais humanas, como criar, descobrir, nos desenvolver e desfrutar a vida. Curiosamente, em vez de focar no quê nos humaniza, acabamos nos maquinizando...

Em nossa sociedade moderna e altamente tecnológica, nos obrigamos a ter elevado desempenho, ser altamente produtivos, não falhar nunca e não parar jamais. Levamos tudo isso tão a sério que mal deixamos espaço para a espontaneidade e o bom humor em nossas vidas, tornando-as sisudas e dramáticas.

A realidade que criamos nos desumaniza e "desumoriza". A todo instante, estamos dizendo a nós mesmos coisas como "A vida é dura","Preciso ser competitivo","Poucos conseguem chegar lá" ou "É preciso lutar para ser feliz". São pensamentos assim que povoam o inconsciente coletivo, passando de pessoa para pessoa e de geração em geração e se estabelecem como verdades imutáveis. Ah, lembrei de mais um: "É preciso sofrer na Terra para merecer o Paraíso".

Mas será mesmo que é isso que desejamos para nós?

Não!

O que queremos, verdadeiramente, é liberdade, satisfação, criatividade, prosperidade e prazer. Queremos ser felizes, e não só em poucos momentos da vida, mas a vida toda! Só que não acreditamos que isso seja possível...

"Seria bom demais para ser verdade", certo?

O fato é que precisamos aprender a usar o poder do pensamento a nosso favor e sermos capazes de criar a realidade que desejamos. Precisamos nos re-humanizar e re-humorizar, e para isso são necessárias três coisas.

A primeira é tomar consciência de nossas crenças, começando a escutar o que dizemos a nós mesmos. Além das crenças coletivas mais comuns, como as que já citei, (por falar nisso, lembrei de outra:"Pau que nasce torto morre torto"), existem também as pessoais, que surgem da comparação com os modelos de sucesso que a sociedade impõe. Vêm desta comparação auto-sugestões limitantes como"Não tenho tanta competência quanto fulano","Meu carma é ser pobre" ou "Não mereço ser bem-sucedido".

A segunda é começar a substituir crenças negativas por positivas, como"Mereço ser feliz","A sorte está do meu lado","Sempre há uma solução para os problemas" ou"Sou capaz disso". Como já comprovaram a Neurociência e a Programação Neurolingüística, nosso cérebro assimila tudo o que repetimos sistematicamente, seja certo ou errado, positivo ou negativo. Temos de fazer com que as auto-sugestões positivas entrem de uma vez em nossa cabeça, e um bom método para isso é escrevê-las em pedaços de papel e colocá-las em locais que vemos freqüentemente, como a agenda do trabalho, o painel do carro, a tela do computador e até mesmo o espelho do banheiro. Vale também reservar alguns minutos diários para repetir a sugestão que desejamos incorporar até que ela seja definitivamente gravada no cérebro e se torne parte do nosso comportamento.

Ao dizer coisas positivas, criamos um posicionamento e uma conduta positiva ao longo do tempo, e aí entra a terceira coisa: nos tornarmos capazes de interpretar os acontecimentos da vida de modo positivo. Como dizem os físicos quânticos, "Não há uma única realidade, mas sim múltiplas" – tudo depende do ponto de vista de quem a observa... Uma demissão, o fim de um casamento, a falência de uma empresa e até mesmo a morte de alguém pode representar uma tragédia ou uma libertação. Sendo assim, podemos começar a olhar nossas dificuldades, perdas e problemas como eventos que podem nos trazer algo de bom, como uma mudança, a oportunidade de recomeçar ou a chance de tomar um rumo completamente diferente. Quando adotamos pensamentos e condutas positivas, somos capazes de olhar para nossos dramas e, em vez de nos desesperar, questionar: "O que eu tenho a aprender com isso?".
A substituição de crenças negativas por positivas pode mudar nossa realidade e nos humanizar na medida em que saímos das crenças herdadas e comportamentos automáticos do inconsciente coletivo e assumimos plenamente o nosso poder criativo.

E pode também nos "humorizar", pois uma pessoa capaz de criar a realidade que deseja viver tem motivos de sobra para viver bem-humorada!



* Leila Navarro

Fonte:HUMANIZAR E "HUMORIZAR" – Sucesso Profissional - Jornal Carreira e Sucesso

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